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Mostrando postagens de outubro, 2009

Não podemos desanimar...

Ai, que tristeza, um kit pré-montado de motor elétrico, em que todas as partes já vêm escolhidas, custa mais do que 6000 dólares. Isso significa que apenas o motor custaria mais do que o dobro do nosso orçamento, isso sem contar o preço do carro. Já que nós teremos que tomar medidas mais drásticas pra botar o projeto pra frente, eu comecei a pesquisar opções mais em conta. O problema é que essas opções requerem muito mais conhecimento técnico do que eu tenho. Dá-lhe estudar... Bom, como conhecimento nunca é demais, eu vou continuar lendo pra ver se consigo achar uma opção menos cruel pro meu bolso. Ouvi dizer que se pode adaptar um motor de empilhadeira pra ser usado nas ruas, vamos ver...

Segundo passo: amigo serralheiro

Na busca contínua de ajuda para nosso projeto de carro elétrico, eu pedi ao Nick, que é expert em trabalho com metais, para nos ajudar com a parte de serralheria necessária à conversão. Como vocês devem imaginar, para que o carro funcione à eletricidade, nós vamos instalar várias baterias que armazenarão a energia necessária pra locomoção do veículo. Para isso, nós precisamos construir suportes reforçados que servirão de apoio às baterias e a sua localização depende do modelo do carro. Eu particularmente gostaria muito de converter um fusca antigo, já que esse modelo de carro me lembra minha infância. Quando eu era pequena, minha mãe tinha um fusquinha branquinho que nos levava pra cima e pra baixo. Quantas vezes a gente não foi à cidade universitária andar de patins ou bicicleta nesse fusquinha... Bem que eu queria ter uma foto pra colocar aqui :-) Bom, voltando ao assunto do carro elétrico, eu irei agora dar uma fuçada no Craigslist Montreal (um site livre de classificados) pra ver

A saga começa bem - Primeiro passo

Ótima notícia, o projeto de construir um carro elétrico está um passo mais perto: nós conseguimos uma garagem!! Quem conhece Montreal, mesmo de só ouvir falar, sabe que o inverno aqui é bravo. Nós não poderiamos começar o projeto sem antes conseguir uma garagem fechada pra trabalhar. Pra minha surpresa, minha amiga e visinha Susie Fairbrothers ficou muito interessada em nos ajudar e ofereceu a garagem da casa dela. Além da vantagem de ser um local perto de casa (ela mora a 4 quadras de nós), nós poderemos contar com os conselhos (e talvez ajuda) do Tim (marido da Susie) que é entendido em solda e construção em geral. Além disso tudo, é de graça, detalhe importante pra não estourar o orçamento (máximo de $3000). Bom, agora é hora de continuar a pesquisa sobre como fazer a conversão e em seguida ir atrás de uma carcaça decente pra abrigar nosso motor elétrico. Mão à obra!

Carro Elétrico

Uma das razões que me fizeram escolher Montreal pra morar em vez de voltar pra São Paulo é a taxa de poluição do ar, que é bem mais baixa aqui. Além disso, o transposte público bem organizado e a presença de ciclovias pela cidade acaba nos inventivando a não usar o automóvel tão intensamente quanto na cidade da garoa, reduzindo o trânsito - outra grande vantagem! Mas aquela propaganda que diz que brasileiro é apaixonado por carro não deixa de ter uma certa razão. É muito bom se sentir livre pra dar aquele passeio no fim de semana, ir visitar aquele amigo que mora longe ou simplesmente poder trazer as compras de supermercado pra casa sem ter que fazer 3 viagens de bicicleta. Muitos amigos e familiares ao meu redor tem comprado automóveis ou pelo menos tem planos de fazê-lo num futuro próximo. Por um lado, isso me deixa feliz porque é superlegal ver o pessoal progredindo e avançando ( e me dando carona), mas por outro, eu acabo ficando triste porque um carro a gasolina a mais nas ruas si

Um sonho

Hoje eu sonhei com você. Faz tempo que a gente não se fala e acho que aquele convite que eu te fiz ficou no meu subconsciente, apesar de você não ter respondido ainda. Foi um sonho estranho... confesso que não tenho coragem de contar como foi pra ninguém, mas eu acordei com uma sensação boa. Aquela sensação de que você acaba de viver algo super intenso e verdadeiro. Pena que foi só um sonho. Você deveria aparecer, dar notícias, dar as caras. Esse negócio de ficar no isolamento não está com nada. A vida é assim, a gente sofre, aprende, muda, perdoa - esse é o curso normal das coisas. Mas quem sou eu pra falar em curso normal das coisas com você, não é? Você parece não acreditar que haja curso normal pra nada. Você parecer ser contra a normalidade. Nesse tempo que a gente não se viu, uma coisa que eu nunca imaginei possível aconteceu comigo. É, eu sei, eu sei, quando eu tentei te contar você achou que eu era egoista e só pensava em mim. Desculpe, não foi assim que eu raciocinei. Pra mim,

Entrevista na Radio Canada Internacional

Teatro

Acabei de me lembrar como foi minha primeira experiência de atriz... Sempre que alguém me pergunta quando esse meu negócio de teatro começou, eu respondo que foi na minha adolescência, com o Centro de Artes Cênicas do SESI Leopoldina, onde a querida Carmen Beatriz comandava uma galerinha de atores adolescentes. Mas na verdade, tudo vem de muito antes. No pré-primário, quando eu tinha entre 6 e 7 anos, eu tinha uma professora chamada Maria Luisa. Ela tocava violão. Um dia ela preparou uma atividade com a nossa classe e foi nesse dia que eu fui picada pelo bichinho do teatro. Era uma historia sobre a vaidade das flores, não sei se uma lenda do folclore brasileiro ou algo assim. Cada uma das flores contava vantagem, querendo ser a mais bonita do jardim. Era aquele tititi, ninguém entrava em acordo até que um dia apareceu a rosa, que virou a preferida de todos e ganhou a reputação de flor mais bonita. Eu fiz o papel de rosa! Engraçado, né? Acho que no fundo, o meu é um um caso de nascisism